7 de março de 2008

ana

no início, uma voz, ou nem mesmo isso, pois que, ainda que me fascinassem os versos, não ouvia seus lábios... bastava-me, porém, a beleza do pensamento.

desconhecia o sorriso simpático, o narizinho atrevido, o olhar solidário, os descontraídos fios de seu cabelo castanho... mas adivinhava sua figura através das palavras, o que inspirou extenso e vívido sonho, tão intenso, que achou de se revelar real... o beijo doce, o carinho, a cumplicidade... por um instante compartilhamos o mesmo desejo.

.

.

.

agora, saudade.